E nos perdemos na longa estrada do tempo,
que vai transformando qualquer grande amor,
em quase nada, em lembranças de tempos melhores,
restos do que fomos, trapos de sonhos
e nos transformamos de apaixonados em acomodados,
e vamos morrendo pouco a pouco, porque aceitamos
migalhas, nos contentamos com o que sobrou.
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